O João quer muito escrever no blog, diz que se não escrevermos nada daqui a um tempo não nos lembramos de nada.
Por isso peguei no portatil e viemos para o restaurante (que também é um bar de sumos! JUICE BAR) do Yogi e estou aqui a fingir que escrevo.
Bem, ja fomos a Mandrem um sitio bem giro e mais calmo que Arambol. Pensámos em mudar-nos para lá, mas não vai acontecer!
Arambol é muito bom já conhecemos toda a gente e como sabem, somos demasiado preguiçosos para nos mudarmos.
Arambol é muito bom já conhecemos toda a gente e como sabem, somos demasiado preguiçosos para nos mudarmos.
Em Madrem a Prima fez-me uma tatuagem de henna. Há aqui muitas raparigas de Karnakata (Hampi) que se chamam Prima e vêm pra cá vender tralha.
Perto de Mandrem há uma Banyan tree ENORME! Dá para passar no meio dela e não dá para tirar uma só foto de toda a árvore. Indianos e turistas vão lá rezar e queimar incenso.
Fomos até Siolim de mota (é lindo andar de mota aqui, além de ser a loucura total é bué bom andar de mota com este calor sem capacete).
Na índia as vacas também vão à bomba de gasolina !
Na índia as vacas também vão à bomba de gasolina !
Fomos procurar um restaurante Português, o Churrasco do Patrão, e não encontramos.. demos um monte de voltas por Siolim o João perguntou a um monte de gente e ninguém sabia onde era...
Acabamos por desistir e ir até Anjuna almoçar. Anjuna tem demasiada gente na praia e tem pedras no mar, not good!
Fomos ao mercado nocturno em Arpora, e no caminho para lá (fomos de taxi desta vez) eu vi o restaurante que andamos a procurar durante a tarde..
O mercado é muito giro, mais pequeno que o mercado de Anjuna, cheio de cores, pessoas a cantar, indianos, russos e boa comida =)
-not
Em Anjuna os indianos vao andar de mota de agua (a pagar, com um gajo a conduzir a mota de agua por trás deles) durante não mais de 1 minuto, e voltam. uat.
SEIS ANOS DEPOIS, ÍNDIA LÁ VAMOS NÓS OUTRA VEZ :D
A nossa viagem para cá foi um bocado atribulada. No voo Londres -> Mumbai, tivémos direito a um inglês bêbedo aos gritos com a mulher russa o voo todo (voo noturno :|),
e a um senhor velhote indiano a ter um ataque de coração. Sorte dele, que o indiano que ia ao nosso lado era médico !
Mas lá chegámos à Incredible Índia. A primeira coisa que se sente, ainda antes do bafo quente da rua, é o cheiro a Índia. Não é bom, não é mau, é o cheiro da Índia.
Milhares de pessoas em todo o lado, casas de lata a cobrir vales enormes, lixo em todo o lado, trânsito caótico e vacas na estrada. CHEGÁMOS ! Deitei uma lágrima e sorri :D
Esperamos pelo voo para Goa, e tememos que o inglês bebedo venha neste também (e veio mas a dormir o tempo todo, lucky us). Eu já não me lembrava, mas há uma fila
para mulheres e várias filas para homens
Fizémos Diabolim -> Arambol de taxi, e demorou bastante tempo. Chegámos à hora de ponta.
Assim que chegámos a Arambol, veio um Santosh ter connosco para nos oferecer 4º. Aceitámos, mas só lá ficámos um dia porque era muito barulhento.
Depois de um banho e de jantar (chicken and prawn curries) viemos até ao sítio onde tinhamos estado 6 anos antes, Samantha Huts!
Por sorte, ou não, fomos levados por outro Santosh até ao restaurante do nosso amigo Yogi, que tinhamos conhecido da primeira vez que cá estivémos.
Ainda se lembrava de nós ! Também a Lurdes, dona da Samantha Huts, se lembrava de nós e do nosso nome.
No dia seguinte trocámos para a guesthouse da Samantha Huts. Estamos a pagar 500inr por noite, que não é muito (~7€), mas podia ser menos ! O nosso vizinho paga 300 por dia, mas está cá deste outubro!
Quarta passada, dia 17, a caminho do cliffside encontrámos 2 ingleses, o Harry e o Finn. 2 putos sortudos de 18 anos que tiraram quase 1 ano para vir viajar pla Ásia.
Nesse dia fomos com eles ao after party do Hilltop, um festival de trance muito conhecido que há em Vagator. Queriamos ir ver Shpongle, mas já não chegámos a tempo ! Apesar de não termos visto o Raja ram a carregar no play, a festa era à borla e estava brutal (pigzor ficou espantadíssima) !
Arambol já não é o mesmo. Same same, but different.
Nesse dia fomos com eles ao after party do Hilltop, um festival de trance muito conhecido que há em Vagator. Queriamos ir ver Shpongle, mas já não chegámos a tempo ! Apesar de não termos visto o Raja ram a carregar no play, a festa era à borla e estava brutal (pigzor ficou espantadíssima) !
Arambol já não é o mesmo. Same same, but different.
Já não é tão calmo, com muitos mais russos, principalmente muitos que não falam inglês.
Parece também que os turistas se esqueceram como se anda a pé. É difícil de andar pela main street, como andávamos há 6 anos, descansados da vida e iamo-nos afastando
esporadicamente da mota que passava. Agora quase parece a estrada nacional com turistas a acelerar feitos loucos por todo o lado.
As praias continuam a ter muito lixo e as vacas continuam a comê-lo com vigor.
Já comprámos bué pulseiras ! Mesmo assim, para quem queria comprar 300, ainda só devemos ter umas 50, se tanto.
Hoje fomos de novo passear até ao cliffside. Conhecemos a Prima, a Nito, a Sonya e outras meninas (e meninos), que com 12/13 anos vagueiam pela praia a vender bugigangas aos turistas.
E eu ainda me queixo da minha vida às vezes. Stupid me.
João, Sonya, Nito, Prima e Vânia
Ontem jantámos no restaurante do Yogi, um grande chicken thali. De galinha tinha muito pouco though. Depois, como nas outras noites, ficámos por lá com o Yogi.
Agora estamos no Rocky Art Cafe para jantar. Vamos jantar gobi manchurian e chicken kolhapuri. Para sobremesa, banofee pie !
A Vânia está viciada em sumo de ananás. Bebe 2 por dia, se não mais. Pequeno-almoço e jantar pelo menos.
Chegou o nosso jantar.
Peço desculpa se o texto estiver muito confuso ou nem fizer sentido, mas escrevemos quase tudo no mesmo dia...
Os indianos continuam simpáticos e divertidos. Sempre a tentar enganar-nos, mas sempre à nossa frente, à descarada. E continua a ser tão bom termos que nos descalçar para entrar nas lojas ou nos restaurantes !
O tempo continua bom, muito calor, mas não demais, e uma brisa fresca sempre que necessário (só as vezes).
Por hoje não escrevemos mais. Se calhar, só voltamos a escrever aqui quando cá voltarmos. Ou se calhar não... quem sabe !
Arambol, Goa, 22 de Fevereiro 2016, Same same but different...
